domingo, 7 de junho de 2015

DASDORES DE AGORA







Sinais?

Porta retratos de pequenos gestos emoldurados de carinhos,cumplicidade,
Rasgaram a mente que viajava a galope.Retalhou o coração em mosaicos.
Doeu o peito numa fisgada seca. 
Um nó na garganta é como um deserto sem água...
Assoprou seus fantasmas mas ignorou
Solenemente os sinais, os avisos, as mudanças no tom das palavras.
Mergulhou cega e só acordou com
O som daquela voz...numa batida de quina na pedra da cena.

ClauBorges.
(sob efeitos anestésicos)
03/07/2015



O Universo, ao acaso,
escancarou as janelas
da alma dela para
cheganças leves.
Dúvidas entreabertas
não combinam
com a paisagem.
Sem dúvidas:
O moço pousou
nos "olhos de Jade".
Trouxe segredos,
pulsações descompassadas
e sorrisos bobos.
A moça aceitou
todas as sensações,
palavras e desejos.
O moço também. Emoticon heart

ClauBorges
05/06/2015



No assoalho gélido
a marca decifrável
dos teus passos.

ClauBorges
03/06/2015



Manhã nublada
Coração quente
amanhe(SER)-te.


ClauBorges





Por instinto ou proteção
Meus olhos se recusam
a pairar muito tempo
sobre aquilo que
me traz interrogação.
Ponto, parágrafo, travessão:
-É o vento ventando ventanias
para minha exclamação!

ClauBorges.



Hiato...
Meu cor-ação, de sombrinha colorida,
está que é só frevo!

ClauBorges




AMAR_ELO
Não existe nenhuma marca indecifrável de amarelo.
Nem luz alguma reluzente como elo.
Meu único pacto bem visível, tem lua e estrela como símbolo,
Da minha liberdade liberta para escolher.
Sem receios ou fechamentos.
Não tenho ângulos, mas algumas frestas,
Onde tudo se pode ver.
Lúcida e com um aperto no peito,
Escolho a espera



ClauBorges

07/06/2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

DASDORES DE DENTRO...

Deve ser amor ao avesso,
invertido, retrocedido,
"deslido"
concebido
infindo.
(ClauBorges).


terça-feira, 4 de novembro de 2014

DAS COISAS FINDAS...

Já que não me quer
porque  não dá 
a cara à tapa
porque não faz
uma melodia
uma fuga
uma sonata
porque deixa
esse sol
sustenido
suspenso
na pauta?

CBorges


terça-feira, 19 de agosto de 2014

DAS COISAS DE FORA





É no estreito
seco do rio
que meu peito
pulsa em desvario
CBorges



A cada passo
Uma pausa
No compasso.
CBorges.

DAS COISAS QUE DEVERIA TER FEITO E NÃO FIZ




Só para o amor há tempo! ♥




segunda-feira, 17 de março de 2014

Os riscos....tão necessários para nos tornarmos menos certos do próximo segundo ou da próxima história...não há certeza alguma.Há O RISCO.Corro riscos como quem quer acertar para engrandecer, para entregar, para amar, para viver...No correr e no vivenciar dele, há sempre dois lados: o risco que encanta e o risco que decepciona, que dói, que mostra o quanto estávamos enganados. Os dois são bons com dores diferentes, mas ambos, lá no final, nos fazem melhores...depende do que se fizer com as dores... 
Ah! os riscos...quem me venham sempre!


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eu..TÃO!

Sabe o que acontece? 
Acontece que eu me atiro sem verificar a profundidade do abismo!
As vezes quebro a cara e o coração;as vezes viro labirinto!
Acontece que eu não aprendo e basta colar os cacos 
para saltar novamente comigo!

ClauBorges!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Paragem...

"Não, não!...não quero o entendimento natural das coisas, nem tampouco a quietude do que faz sentido...não pretendo a serenidade da certeza absurda e nem tampouco a confiança que traz um certo contentamento...também não aceito o conformismo confortável e muito menos o que é imutável...quero apenas a maravilha de viver e poder dizer: Eu sinto!" ♥ (CBorges)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tempo...


Ir com você prá Shangrilá...de carro,trem,barco,avião balão...sem data para voltar...levar fósforo e água...um tanto enorme de sobriedade...lonjura danada o dia da partida. Deve ser bonito lá.
Clau! 04/06/2013.



Tenho um horizonte azul rosado que por enquanto me basta...espero por todas as cores até o final do dia!
Clau! 29-05-2013



E eu aqui...de bobeira nessa janela, 
vendo a chuva que destempera... o horizonte de pensar...

Clau! 19-01-2012



Espero que o tempo haja a contento
de que o tempo não se transforme em muito tempo...

Clau! 09/01/2012- 17:28 hs

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Tão Já!

Eu sabia que haveria dias em que cada hora do dia seria uma eternidade, demorando a passar...
Eu sabia que a ausência ia doer, que ia dar falta de ar e um vazio desértico no peito ia se instalar...
Eu sabia que o choro contido com gosto de sal iria molhar meu rosto e um nó na garganta ia ficar...
Eu sabia que sentiria a falta do teu beijo, do teu abraço, teu gosto, teu cheiro, teu sorriso e teu olhar...
Eu sabia que ia sentir tua falta como se faltasse o ar pra respirar...
Só não sabia que seria tão....JÁ!
Clau-03/-1/2012



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que seria...

O que me faz pensar em ti, é justamente a curiosidade do que poderia ser
se algum dia minha tempestade cruzasse, ainda que por minutos, com a
tua ventania...

Claudia Borges
16/11/2011
Hora da insônia: 03:33

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Renascimento...


‎"Limpando as gavetinhas do coração: arejar algumas,

substitui o conteúdo de outras,

arrumar outras...

Apenas uma permanecerá fechada, lacrada...

Quem sabe um dia,haverá a coragem

de jogá-la fora sem limpeza alguma

e sem olhar pra trás.

Haverá esse dia!"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ACÚSTICO

Aonde Quer Que Eu Vá


Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Larará! Lararára!...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...



Todo Azul do Mar
(Flavio Venturini/R. Bastos)
Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar



Todo o Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria




Furacão


Na paisage dessa vida
Um furacão se aproxima
É ocê rodupianu
Nus meus óios de minina!

Baú

Cansei de algumas "velharias" que me habitam...algumas guardarei como recordações...experiências para engrandecer o espírito...o baú está limpo...recomeçar o que está por vir...e recordar sempre que tiver vontade, aquilo que passou e ainda traz felicidade...o casulo está vazio...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Alice Ruiz

Teu corpo seja brasa

Alice Ruiz

teu corpo seja brasa
e o meu a casa
que se consome no fogo

um incêndio basta
pra consumar esse jogo
uma fogueira chega
pra eu brincar de novo










por uma só fresta
entra toda a vida
que o sol empresta


rede ao vento
se torce de saudade
sem você dentro




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Haicais


na manhã nublada
na simplicidade do vento
amanhe(SER)-te.

Clau Borges

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Palavras e Silêncios...

Silêncio
prá dizer
que esse
amor
foi vão,
e não
passou
de um
grão.

Palavras
prá calar
esse coração
que agora
revive,
renasce,
reabre
novo
e são.

domingo, 25 de outubro de 2009

NA TUA REDE ESTENDIDA...

Uma rede na varanda
Um amanhecê tão febril
Um gole d’água do pote
Pra matá a sede de abril

Na lida dos dias infindos
Uma saudade canavial
Dos teus olhos lindos
Do teu chero laranjal

Uma fulô nos meus cabelos
Desenhando um carrossel
Perfumando teus carinhos
Da Terra inté o Céu.

Na cantoria das madrugadas
Te dexá livre, sem rumo
E na volta, nas estradas
Te aninhá, te dar o prumo.

Uma vontade de cantá
Que nem passarim de manhã
Uma vontade de te amá
Com gosto de romã

Uma vontade de ficá
Na bera do rio a te esperá
Uma vontade de voltá
Pro teus braços de luá

E a fulô dos meus cabelos
Já não tem chero ou frescor
Vive a esperá teu carinho
Vive a desejá teu amô

E a fulô nos meus cabelos
Toda murcha agora implora
Por teu canto, teus segredos
Por teu gosto de amora.

24/03/08

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Meus passos descobrirão
uma nova estrada.
ao passo que teu chão
sempre será esse caminho
de terra batida e empoeirada.