quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que seria...

O que me faz pensar em ti, é justamente a curiosidade do que poderia ser
se algum dia minha tempestade cruzasse, ainda que por minutos, com a
tua ventania...

Claudia Borges
16/11/2011
Hora da insônia: 03:33

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Renascimento...


‎"Limpando as gavetinhas do coração: arejar algumas,

substitui o conteúdo de outras,

arrumar outras...

Apenas uma permanecerá fechada, lacrada...

Quem sabe um dia,haverá a coragem

de jogá-la fora sem limpeza alguma

e sem olhar pra trás.

Haverá esse dia!"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ACÚSTICO

Aonde Quer Que Eu Vá


Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Larará! Lararára!...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...



Todo Azul do Mar
(Flavio Venturini/R. Bastos)
Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar



Todo o Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria




Furacão


Na paisage dessa vida
Um furacão se aproxima
É ocê rodupianu
Nus meus óios de minina!

Baú

Cansei de algumas "velharias" que me habitam...algumas guardarei como recordações...experiências para engrandecer o espírito...o baú está limpo...recomeçar o que está por vir...e recordar sempre que tiver vontade, aquilo que passou e ainda traz felicidade...o casulo está vazio...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Alice Ruiz

Teu corpo seja brasa

Alice Ruiz

teu corpo seja brasa
e o meu a casa
que se consome no fogo

um incêndio basta
pra consumar esse jogo
uma fogueira chega
pra eu brincar de novo










por uma só fresta
entra toda a vida
que o sol empresta


rede ao vento
se torce de saudade
sem você dentro




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Haicais


na manhã nublada
na simplicidade do vento
amanhe(SER)-te.

Clau Borges